No mercado interno, o relatório Focus mostra hoje piora nas previsões para a inflação. A expectativa para IPCA deste ano subiu de 8,59% para 8,69%, a 28ª alta consecutiva. Há um mês, estava em 8,35%. A projeção para o índice em 2022 também continuou subindo, de 4,17% para 4,18%, 13º aumento seguido. Quatro semanas atrás, estava em 4,10%.
Os agentes financeiros operam na expectativa de apreciação amanhã da PEC dos precatórios em comissão especial da Câmara e votação em plenário na quarta ou quinta-feira, conforme sinalizou o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). Ja a reforma do Imposto de Renda, que junto com os precatórios seriam as fontes de recursos para bancar o Auxílio Brasil ampliado, substituto do Bolsa Família, segue sem data para a apreciação no Senado.
Também o estado de greve dos caminhoneiros desde sábado (16) será monitorado, e eles programam parar no dia 1º de novembro, caso o governo não atenda às reivindicações em 15 dias. A categoria exige piso do frete, nova política para o diesel e aposentadoria especial. Segundo o Estadão/Broadcast apurou, porém, o governo federal vê a mobilização como ameaças feitas antes – e que mais uma vez não devem ser cumpridas.
Mais cedo, o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) arrefeceu a 1,29% na segunda quadrissemana de outubro, após 1,43% na primeira leitura. O indicador acumula alta de 10,29% em 12 meses, menor do que o avanço de 10,45% no período até a primeira quadrissemana.
Na China, o PIB chinês cresceu 4,9% no terceiro trimestre, abaixo da estimativa de 5,1%. Já a produção industrial também decepcionou (alta anual de 3,1%, abaixo da previsão de 3,8%), mas as vendas no varejo surpreenderam positivamente (ganho de 4,4%, acima da expectativa de 3,4%).
Às 9h21 desta segunda, o dólar à vista subia 0,52%, a R$ 5,4824. O dólar para novembro ganhava 0,37%, a R$ 5,4950.