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4 de janeiro de 2021


Algumas empresas estão mais bem posicionadas para tomar proveito da esperada normalização da atividade, apontam analistas

Com o Ibovespa próximo do recorde histórico, a bolsa de valores deixou 2020 de alma lavada. Depois de um tombo de quase 50% no início da pandemia do novo coronavírus, o mercado brasileiro conseguiu anular as perdas nos meses finais do ano. A recuperação do principal indicador da bolsa é uma pista de que a volta do crescimento da economia, impulsionada pela chegada de vacinas contra o coronavírus, e o excesso de dinheiro no ambiente externo podem dar um gás adicional às ações de empresas brasileiras.

Mas existem incertezas de curto prazo e, por essa razão, a recuperação não deve ser linear nem ser sentida de forma equânime por todos os setores da bolsa. A alta no número de casos de covid-19 no mundo todo, o surgimento de novas mutações do vírus e as dificuldades para a distribuição das vacinas podem causar volatilidade no início do ano. Além disso, o Brasil ainda precisa conter o risco fiscal, um desafio estrutural que pode minar a retomada da economia.