6 lições de sucesso para investir em ações
15 de março de 2021


Montar estratégia baseada em dados, não agir por impulso, observar o mercado e saber o momento certo de fazer movimentos são alguns dos pontos a se aprender

Pandemia, trabalho em casa, tempo livre. Há quem medite, há quem maratone na Netflix e há quem aproveite o confinamento para fazer cursos e aprender a investir na bolsa de valores.

Analista da Rico Corretora e dono de um canal no Youtube que tem mais de 254.000 seguidores, André Moraes percebe um aumento no interesse pelas operações com ações. “Isso foi turbinado por uma queda drástica de juros nos últimos tempos, que chegaram a patamares próximos a 2%. Quem já investia em renda fixa entendeu que em certo momento seria necessário assumir riscos para um retorno mais adequado”, diz André, que também é professor do treinamento gratuito A Hora da Ação, da XP Investimentos, um beabá para quem quer se iniciar ou ampliar os ganhos em bolsa. Para se inscrever, clique aqui.

Uma regra básica da economia é que, para gerar riqueza a longo prazo, é preciso ganhar acima da inflação, o que se tornou difícil para investimentos conservadores, como renda fixa, com a queda dos juros. “É aí que surge a necessidade de entender o funcionamento do mercado de ações”, afirma André, que é autor de Se Afastando da Manada – Estratégias para Vencer no Mercado (o impresso pela gráfica Ipsis chega R$ 349,  o livro digital pode ser adquirido de graça aqui).

Assumir maiores riscos pede, é claro, um maior preparo.

Abaixo, seis lições para se tornar um trader de sucesso, espécie de teaser do curso comandado por André Moraes:

  1. Estratégia — em grego, stratigiki

Como já diria o Capitão Nascimento, esse conceito você precisa conhecer. Foi com base em estratégia que Karin Torii, ex-aluna do treinamento, passou a lucrar mais na bolsa. “Depois que eu comecei a acompanhar o André e fiz o curso, mudei o perfil da minha carteira como um todo. Antes eu me concentrava mais em renda fixa e previdência, agora invisto mais em renda variável. Parte do capital fica alocado em bons ativos, e outra parte em operações curtas de trade”, conta Karin, que já adquiriu ações do Magazine Luiza, PetroRio, Petrobras, Banco do Brasil, Vale do Rio Doce e Locaweb, entre outras empresas.

Todo investimento deve partir de uma estratégia bem apurada, seja ela do tipo fundamentalista ou técnica. “Você precisa saber o que está fazendo. O que está comprando, o que está vendendo, que lucro pode ter em determinada operação, qual o prejuízo possível. Quando você tem tudo isso na ponta do lápis, a sua estratégia está bem montada”, afirma André. “É como se você estivesse em um barco em alto-mar e fosse para onde o vento soprasse. Quando se tem uma estratégia com pontos bem definidos você tem uma vela para ir para onde quiser.”

  1. Timing — a hora de dar o bote

Estratégia desenhada, é preciso saber o momento de se fazer a aposta. A análise técnica, de acordo com Moraes, é o melhor meio para se achar o timing de entrada em uma ação. “Ela indica quando é mais provável um movimento de alta ou de baixa do preço. Entrar certo cedo demais pode fazer você entrar errado.”

Um trader vencedor sabe segurar a onda e aguardar a hora ideal. Quem entra no mercado de ações para ficar rico em três meses já começa errado. Vence aquele que chega devagar, procura aprender, treinar, simular e dar os primeiros passos com pouco dinheiro. “Um investidor vitorioso, independentemente do tempo gráfico que ele utiliza para a tomada de decisão, é um cara que cria riqueza a longo prazo”, diz André.

Karin Torii tem seguido essa dica. “O curso do André me deu a base para entender a linguagem e funcionamento do mercado, além de confiança para seguir com as próprias pernas e saber que outros conhecimentos buscar”, conta. “Ele transmite tudo de forma consistente e didática.”

  1. Risco requer gerenciamento

O risco é inerente aos investimentos, mesmo à poupança. E aumenta à medida que cresce a probabilidade de retorno. Por isso a renda variável comporta perigos maiores e saber gerenciá-los é fundamental para navegar no mercado, e ter um mentor é uma forma de mitigar riscos.

No curso, ao longo de três meses André Moraes desenha a estratégia e o gerenciamento de risco junto com os inscritos. Em duas horas diárias ele está à disposição para acompanhar ao vivo um aluno que esteja encarando um pregão da bolsa. “Observamos com tranquilidade o comportamento do mercado para montar estratégias. Quem tem tempo, das dez ao meio-dia, pode ficar online comigo, conversar e tirar dúvidas para saber, por exemplo, que gráfico utilizar ou como enviar ordens de compra no homebroker.”

Para reduzir riscos, o financial advisor Danilo Kawasaki, da corretora americana Gerber Kawasaki, que atende clientes nos Estados Unidos e Brasil, também recomenda escolher empresas que prometem ser bem-sucedidas mais adiante. “Procure as que já têm um business legal, bom gerenciamento e boa equipe, coisas que olhamos de perto quando investimos. E lembre-se de que o trader às vezes ganha, às vezes perde. É necessário ter planejamento para lidar com riscos e eventuais prejuízos”, diz.

  1. Mente sã, finanças saudáveis

Se o trader for visto como uma empresa, o emocional é um de seus principais ativos. Manter a cabeça equilibrada e tomar decisões baseadas em análise técnica é uma forma de atuar com segurança e evitar desastres. “Com estratégia, gerenciamento de risco e timing, coisas que todos podem aprender, é possível tomar melhores decisões”, diz André Moraes.

Danilo Kawasaki concorda. “O maior inimigo do lucro no mercado são as emoções: medo, ganância, o receio de ficar por fora de algo que pode bombar, o medo de perder tudo e não querer vender a ação até o preço subir de novo. As decisões devem ter base lógica, partir de um planejamento estratégico.”

  1. Ibovespa como parâmetro

Quem quer faturar com ações deve pensar a longo prazo. Gerar riqueza ao ganhar acima da inflação, acima do Ibovespa — que é o benchmark do trader, nas palavras de André Moraes. “O curso não tem a finalidade de ensinar alguém a viver de trade. Esse não é o objetivo da maioria. As pessoas devem viver da sua profissão. Mas as pessoas podem investir bem o dinheiro e tomar suas próprias decisões, desde que aprendam a respeito. O curso instrumentaliza quem se interessa pela bolsa para performar acima do mercado e gerar riqueza no longo prazo.”

  1. Tendências indicam caminhos

Quer saber onde alocar seu dinheiro? Observe e acompanhe as tendências do mercado. Siga e entenda o comportamento dos preços. “Se eles fazem topos e fundos ascendentes, temos uma tendência de alta e a partir daí vou me concentrar em encontrar as melhores operações de compra”, explica André. “Eventualmente, a gente vai ter ativos com o preço fazendo topos e fundos descendentes. Nesses casos, posso ficar de fora ou até especular com a venda porque esse tipo de operação pode ser assimétrica. Já quando não há nem topos nem fundos ascendentes ou descendentes, fico de fora.”

Para Danilo Kawasaki, uma tendência é a nova dinâmica de mercado criada pela pandemia. Algumas companhias que já cambaleavam provavelmente não irão sobreviver e devem ser evitadas. Já as empresas que vinham bem, com parte dos negócios digitalizada e e-commerce, tendem a crescer e podem ser um bom investimento. É preciso ficar de olho.

Por MoneyLab

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