Já imaginou você fazer algo tão importante a ponto do seu nome ser mérito de título de premiação? Se Augusta Ada King ainda estivesse entre nós, poderia nos descrever esse sentimento. Conhecida como Ada Lovelace, a escritora e matemática é descrita como a primeira mulher a programar um computador e é considerada atualmente a mãe da Ciência.
Em meados do século XIX a condessa analisava e traduzia materiais matemáticos, que numa época com mais desenvolvimento tecnológico, poderia ter criado o primeiro algoritmo do mundo, provando assim sua lógica, que mais tarde foi legitimada.
A fim de reconhecer o trabalho de grandes mulheres cientistas, em 2016 foi lançado o prêmio Ada Lovelace Award, que anualmente homenageia mulheres que contribuem para o HPC (Computação de Alto Desenvolvimento) dentro da Europa e no mundo, tornando-se assim inspiração para outras mulheres cheias de garra e de si mesmas.
Carol Shaw, engenheira da computação, também é uma dessas mulheres que revolucionaram a época em que viviam. Em 1955 foi pioneira no trabalho com desenvolvimento de jogos digitais: criou Softwares para games e consoles. Entre outros nomes, temos Frances Allen, Grace Hopper, Roberta Williamns, Katherine Johson e Hedy Lamarr.
Na comemoração de 11 de fevereiro – Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, é imprescindível enaltecer o nome delas. Instituída em 2015 pela Assembléia Geral e celebrada pelas Nações Unidas e Unesco, a data pretende destacar o engajamento e persistência das mulheres em ultrapassar barreiras e fomentar a liberdade de escolha, a fim de aumentar nas áreas de STEAM (ciências tecnologia engenharia artes e matemática) a presença das mulheres, que representam apenas 30% de pesquisadores do mundo inteiro.
A performance das mulheres na história da tecnologia é vasta, mas essa presença encontra dificuldades para obter reconhecimento. Para tanto, valorizar e trazer mais meninas e mulheres para as áreas de ciência e tecnologia é uma forma de garantir maior diversidade, inovação e crescimento.
Muitas iniciativas se articulam para mudar esse cenário e a Intel tem muito orgulho de apoiar projetos que incentivam e tornam possível cada vez mais mulheres ingressarem na área de ciência e tecnologia. Um dos vários projetos incríveis que a Intel apoia é o “Plano de Menina”, um programa social criado em 2016 que tem como objetivo levar empoderamento às meninas das comunidades do Brasil para que se tornem protagonistas de suas histórias.
É necessário que mais empresas promovam iniciativas, que aumentem o protagonismo feminino na tecnologia e ciência. Fonte: Gettyimages
eio de workshops e conexões com mulheres de diversas áreas do conhecimento, cerca de 2000 meninas foram apoiadas para caminharem em direção aos seus planos. A frente propõe que elas ingressem no projeto e realizem workshops para preparação durante 8 meses, tendo acesso aos encontros presenciais e conteúdo da plataforma digital Plano de Menina. Ao final, caso desejem se tornar mentoras teen, elas podem ingressar no banco de talentos para que sejam conectadas com oportunidades de trabalho, cursos e eventos gratuitos.
Outro projeto é o Cloud Girls proporciona às suas participantes a possibilidade de aperfeiçoamento, recolocação, networking e muita diversão em um momento exclusivo para as mulheres, hoje considerado o maior meetup de tecnologia para mulheres do Brasil, com mais de 9.200 membros.
O encontro foi criado para que as mulheres se sintam à vontade para falar de tecnologia e tem o desafio de desenvolver novos métodos para a qualificação das profissionais a fim de que possam servir de agentes transformadores. A parceria entre Intel Cloud Girls existe desde 2020 com a promoção de eventos e mentorias que já impactaram mais de 15 mil mulheres.
São muitas portas abertas, por isso, você mulher que gosta de ciência e tech, não se acanhe, tem mulheres incríveis fazendo a diferença e você pode estar entre elas!