O compartilhamento de dados bancários para melhorar a oferta de serviços financeiros começa a ser implementado nesta 2ª feira (1º.fev.2021), com o lançamento da 1ª fase do open banking pelo Banco Central.
Por meio do open banking, os clientes terão o poder sobre as informações levantadas pelas instituições financeiras, como dados cadastrais e histórico de transações. De posse desses dados, os clientes poderão procurar outros bancos e incentivar a competição por serviços e crédito mais barato e de melhor qualidade.
A 1ª fase do programa começaria a vigorar no fim de novembro, mas foi adiada para este mês a pedido das instituições financeiras. Elas argumentaram que estavam com os serviços tecnológicos comprometidos com a pandemia de covid-19, que aumentou as transações eletrônicas, o pagamento do auxílio emergencial, a implementação do Pix, sistema de pagamentos instantâneos, e o registro de recebíveis de cartões.
O cronograma do open banking tem 4 etapas e também sofreu ajustes. A 2ª fase passou de 31 de maio para 15 de julho. A 3ª foi mantida para 30 de agosto. A 4ª e última fase foi transferida de 25 de outubro para 15 de dezembro. Na etapa final, as instituições financeiras poderão trocar informações entre si para oferecer produtos personalizados a cada cliente.
Queiroz ressaltou que países como o Reino Unido levaram pelo menos 5 anos para adotar o open banking. O técnico do Banco Central, no entanto, reiterou que as 4 etapas serão concluídas em 2021, com a possibilidade de inclusão de produtos e serviços nos anos seguintes, como ocorre com o internet banking e o Pix.
Com informações da Agência Brasil