A computação em nuvem é uma realidade no mundo empresarial por sua capacidade de entregar recursos de TI com agilidade e flexibilidade. Como reflexo, boa parte das empresas convive hoje com ambientes multicloud, nos quais contratam diferentes provedores de serviços de cloud pública e privada. O objetivo é ter um ambiente tecnológico que suporte a inovação e o crescimento do negócio, de forma rápida, reduzindo complexidade e custos.
A receita de sucesso passa pelo conceito de “multicloud por design”, que é a capacidade de as empresas conseguirem orquestrar e controlar com base em uma plataforma única e integrada os dados e as aplicações que estão nas múltiplas nuvens. “Orientamos nossos clientes a buscar o olhar de cloud de forma estratégica, de modo que eles podem – e devem – usar os cloud service providers [provedores de serviços em nuvem] ou desenvolver as próprias clouds, e fazer essa recalibração das cargas por design”, explica Gonçalves.
Para Marco Palma, gerente de infraestrutura de TI do Sicredi, existem três fatores preponderantes para o bom gerenciamento de múltiplas nuvens. São eles: a capacidade de extrair o melhor de cada provedor e fazer uma gestão eficiente do ambiente de trabalho; ter uma infraestrutura ágil e escalável o suficiente para suportar a velocidade de crescimento dos negócios; e, por fim, desenhar uma boa estratégia que una os benefícios das nuvens pública e privada de acordo com as ofertas e o modelo de negócios da operação.
Para Walter Kampfe, diretor sênior de vendas da NTT, a receita de sucesso para a gestão adequada desses ambientes de múltiplas nuvens passa por uma consultoria para entender quais aplicações que estão na nuvem são mais críticas, ou não, para o negócio, e como adequá-las às necessidades do negócio. “A partir daí, é preciso desenhar um plano diretor para garantir esse equilíbrio adequado do balanceamento das múltiplas nuvens para que a TI traga mais agilidade ao negócio.