Estudo aponta que mulheres programadoras ganham mais que homens no Paraná
26 de agosto de 2019


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A análise ocorreu entre 2007 e 2017 e verificou que a taxa de mulheres empregadas em serviços de TI cresceu 48%, superando em 11% o crescimento total da economia no estado, que chegou a 37%. O salário das programadoras também acompanhou esse crescimento, com uma média de R$ 5.784 contra R$ 5.688 recebidos pelos homens do setor.

Mulheres programadoras (Fonte: Pixabay/Reprodução)
(Fonte: Pixabay/Reprodução)

Com essas taxas, o Estado do Paraná lidera o ranking nacional, apresentando a melhor proporção entre os salários. Em segundo lugar está o Rio Grande do Sul, com uma remuneração média de R$ 5.896 contra R$ 5.857 pagos aos homens.

Alguns estados comandam as melhores taxas de remuneração recebidas no setor, mas o salário dos homens ainda é maior. No Estado de São Paulo, por exemplo, a remuneração média das mulheres é de R$ 6.628, mas os homens recebem quase 10% a mais, em média R$ 7.270 pelos serviços prestados.

Razões das taxas e dos pontos fracos

Essa proporção de mais altos salários pagos às programadoras do Paraná se deve principalmente à categoria técnica, que inclui uma remuneração feminina que é em média 10% maior que a masculina.

Já nos cargos hierarquicamente mais elevados, como diretorias e gerências, a diferença salarial é bastante significativa, e as taxas para as mulheres chegam a ser 70% menores que as dos homens. Essa discrepância pode também ser vista nos porcentuais de ocupação dos cargos pelas mulheres: no País, a participação delas em cargos de engenharia da computação e diretoria de serviços de informática representa 12% e 14% do total de empregados, respectivamente.