O ano de 2022 não foi nada agradável para os bilionários da tecnologia. Durante os 12 meses, nomes como Elon Musk, Jeff Bezos e Mark Zuckerberg acompanharam suas fortunas diminuírem junto à queda dos preços das ações de suas big techs.
Elon Musk, que gastou US$ 44 bilhões para adquirir o Twitter, viu mais da metade do patrimônio líquido sumir este ano. Ele perdeu, ainda, US$ 140 bilhões com a queda nas ações de sua montadora Tesla, deixando seu total em US$ 130 bilhões.
O magnata sul-africano, que também é CEO da SpaceX, ocupava o posto de homem mais rico do mundo em 2021, foi substituído por Bernard Arnault, francês que preside e dirige a LVMH, a maior empresa de artigos de luxo do mundo.
Já o calo de Mark Zuckerberg vem do metaverso. Com investidores desconfiados, as ações da Meta despencaram durante o ano e a fortuna do criador do Facebook saiu de US$ 81 bilhões para US$ 44,4 bilhões.
Apesar de empolgar Mark Zuckerberg, o metaverso não é tão abraçado pelos acionistas da Meta. Fonte: Shutterstock
Outro a perder muito dinheiro em 2022 foi Jeff Bezos. Mesmo sem ser CEO da Amazon há quase um ano e meio, a fortuna dele é ligada à gigante do varejo, cujas ações caíram 49% durante o ano e o levaram a perder mais de US$ 86 bilhões. Agora, ele soma US$ 106 bilhões.
Outros dois que se afastaram do comando de sua big tech, mas mantém a fortuna ligada a ela, são Larry Page e Sergey Brin, fundadores do Google. Os papéis da Alphabet foram desvalorizados em 39%. Assim, o primeiro agora tem uma fortuna de US$ 46,1 bilhões, enquanto o segundo soma US$ 44,8 bilhões.
O outro lado da moeda
Se os bilionários ocidentais da tecnologia tiveram prejuízos em 2022, o mesmo não se pode dizer do concorrente que cresce a cada dia. Zhang Yiming é o fundador da Bytedance, empresa dona do TikTok.
O bilionário chinês, segunda pessoa mais rica de seu país, chegou a um patrimônio líquido de US$ 55 bilhões. Ele alcançou o valor ao aumentar a fortuna em US$ 10,4 bilhões durante o ano.
