Uma das áreas que mais contrata em modelo home office busca 159 mil profissionais para 2023
20 de dezembro de 2022


De acordo com uma pesquisa britânica que entrevistou 2.000 pessoas, profissionais de tecnologia e comunicação são os que têm maior abertura para trabalhar 100% de casa
Até 2025, esse setor precisará de cerca de 800 mil profissionais para preencher suas vagas de emprego (Freepik/Reprodução)
Até 2025, esse setor precisará de cerca de 800 mil profissionais para preencher suas vagas de emprego (Freepik/Reprodução)

Em 2012, a EXAME fez uma reportagem sobre os setores que mais empregavam em esquema home office. Na época, vendas, tecnologia e marketing se destacaram entre os vencedores. Hoje, mais de 10 anos depois, a ordem é outra. Os rápidos avanços da sociedade mudaram drasticamente o mercado de trabalho e deram espaço para que os profissionais de tecnologia pudessem ditar os rumos de suas carreiras.

Agora, eles exigem trabalhar de onde convém e são tratados como uma categoria à parte do resto da empresa. De acordo uma pesquisa realizada por uma startup de recrutamento especializada nesse setor, quase 80% dos profissionais tech pediriam demissão se tivessem que trabalhar presencialmente. Para não perder essas pessoas, as empresas estão acatando as exigências e flexibilizando suas rotinas.

Desde ferramentas exclusivas até um time de Recursos Humanos voltado só pra eles, não são poucos os benefícios que esses colaboradores recebem. Sobre o time, ele possui diferentes nomes e características de acordo com a empresa. Em muitas, chama-se de Tech People. No entanto, o objetivo é um só: criar a melhor experiência possível a fim de atrair e reter os profissionais tech.

Afinal, por que os profissionais de tecnologia têm tantas regalias?

Para explicar essa situação, vale relembrar um fenômeno financeiro do século 17. Quando os holandeses começaram a importar belas tulipas da Turquia, logo elas caíram no gosto dos endinheirados de toda a Europa. Por serem raras, poucas pessoas podiam tê-las e as que podiam pagavam caro. Ou seja, o preço subia por conta da alta demanda e baixa oferta. Em 1624, um botão dessa flor chegou a custar o mesmo que uma casa.

Nas faculdades de todo o país, esse exemplo é usado para explicar essa lei básica da economia (oferta e demanda). No entanto, existe outro mais recente: o do mercado de trabalho de tecnologia. Até 2025, esse setor precisará de 797 mil profissionais para preencher suas vagas. Porém, o Brasil forma apenas 53 mil pessoas por ano. Os dados são de um estudo da Brasscom e explicam o motivo de tantos privilégios para esse grupo.

Para ganhar a disputa pelos escassos profissionais tech, as empresas estão pagando salários altos. Enquanto a média nacional gira em torno de R$ 2.000, a remuneração média de um analista nessa área passa dos R$ 6.000, de acordo com dados obtidos no Glassdoor. Para posições de liderança, os salários chegam na casa dos R$ 50 mil, segundo uma pesquisa realizada pelo site salário.com.br com dados do Novo CAGED, eSocial e Empregador Web.

 

Precisa programar para trabalhar com tecnologia?

Ao contrário do que o senso comum possa induzir, não é preciso saber programar para trabalhar com tecnologia. Inclusive, nem sempre são os desenvolvedores que levam os maiores salários. Com a ascensão da área tech, profissionais focados em administrar demandas e processos complexos acabaram surgindo.

Nisso, carreiras como scrum master, agile coach, product owner, dentre outras, ganharam força. No geral, o trabalho deles é muito parecido: remover impedimentos e garantir que as entregas sejam realizadas com qualidade técnica e um processo saudável para os funcionários.

Lendo assim, a descrição lembra muito a de um outro cargo que a EXAME já falou anteriormente: o de Digital Manager.

Nesse emaranhado de posições que o mercado de trabalho possui, sempre há atualizações de nomenclatura e semelhança de escopos. No entanto, o Digital Manager (ou gerente de produtos) é um cargo de liderança e com uma atuação mais generalista nesse segmento de profissionais facilitadores.

Ele é responsável por desenhar as características de um produto e planejar a estratégia de lançamento. O grande diferencial, entretanto, está na forma como ele faz isso. Em vez de focar em questões operacionais, sua responsabilidade é gerenciar as pessoas para que elas atinjam os resultados desejados. Quase como um maestro em uma orquestra.

 

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Salários para Digital Manager (GlassDoor/Reprodução)

 

O que é preciso para ser um Digital Manager?

Por conta da variedade de tarefas e contato com diferentes pessoas, para trabalhar como Digital Manager é preciso ter um bom relacionamento interpessoal e estar sempre atualizado.

Por ser o profissional que ajuda a construir o futuro, ele precisa estar a par das inovações e saber articulá-las para gerar novas ideias, serviços e produtos.

Em relação à formação, o mercado não exige nenhuma graduação específica.

Logo, profissionais de todas as áreas podem migrar para essa nova carreira. O importante é identificar as lacunas de conhecimento (o que a pessoa ainda não domina) e procurar formas de preenchê-las, seja através de cursos livres, especializações ou experiência prática.

Como se tornar um Digital Manager?

Para ajudar quem tem interesse em fazer uma transição para essa carreira, a EXAME Academy se juntou com o Ibmec (maior escola de negócios do país) e criou o Master em Digital Manager, um curso em nível de pós-graduação que tem mais de 400 horas de conteúdo e é ministrado por profissionais que conhecem a teoria mas aplicam esses conhecimentos na prática. Dentre alguns dos temas abordados, estão:

  • Desenvolvimento do Mindset Ágil
  • UX e Product Design
  • Business Intelligence & Data Visualization
  • LGPD e Gestão de Riscos
  • Tecnologias disruptivas e novos modelos
  • Blockchain, NFTs e WEB 3.0
  • Negociação de Criptomoedas
  • Mercados Descentralizados, OTC e P2P

Além disso, a EXAME também pensou em quem ainda tem dúvidas sobre a especialização e gostaria de tirá-las antes de tomar qualquer decisão. Daí surgiu a aula magna 100% gratuita com a Izabela Anholett, Diretora de Tecnologia da EXAME.

Na aula, a Izabela, que tem mais de 13 anos de experiência e já passou por diversas outras grandes organizações ao longo da sua carreira, comenta sobre as oportunidades desse mercado, compartilha sua visão enquanto liderança, dá dicas para quem pretende realizar processos seletivos e ainda aponta caminhos para se diferenciar. Para assistir, basta acessar esta página ou clicar no botão abaixo.

QUERO ASSISTIR A AULA 100% GRATUITA E DESCOBRIR SE ESSE MERCADO É PRA MIM